sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Hepatite C


A hepatite C é um significativo problema de saúde pública por causa do grande número de casos que evoluem para a forma crônica da doença. O diagnóstico da doença geralmente demora e é difícil pois os sintomas são leves ou ausentes. Cerca de 80% dos casos de hepatite C se tornam crônicos, podendo levar o paciente a desenvolver cirrose e cancêr hepático.
Tal doença é causada pelo vírus VHC ( vírus da hepatite c ). A principal via de transmissão do VHC é o contato de sangue e das secreções contaminados pelo vírus com sangue de um indivíduo sadio.
O vírus causador da hepatite C foi descoberto em 1989, permitindo assim o desenvolvimento de tester para identificar anticorpos específicos. Em 1992 um teste para identificação do anticorpo do VHC foi disponibilizado, fato que aumentou a segurança para os receptores de sangue, uma vez que todas as bolsas de sangue passaram a ser testadas. Mas não existe vacina para a hepatite C. Na ausencia de vacinas, a forma como deve se prevenir a hepatite C é evitar a exposição a sangue contamindo. Por isso todo sangue doado é testado, recomendando-se o mesmo para as doações de órgãos e tecidos. São necessários cuidados com materiais que possam ter sangue contaminado, como alicates de unha, lâminas, barbeadores, agulhas e seringas compartilhadas e materiais cirúrgicos. Evitar o contato com sangue contaminado não é a unica maneita de prevenção contra a hepatite C. O diagnóstico precoce da doença é essencial para que a progressão seja impedida. Devido a isso ,todos devem ser testados contras a hepatite C.
O VHC está aplamente distribuido pelo mundo. Hoje, atinge cerca de 170 milhões de pessoas no mundo todo, sendo aproximadamente 2,7 milhões somente no Brasil.
Durante o tratamento, o objetivo é eliminar o vírus do sangue e impedir a evolução da doença. Quando não é mais detectado no sangue, diz-se que alcançou a resposta virológica. Muitos pacientes apresentam esta resposta logo na 12° semana de tratamento, mas isso não implica na interrupção do mesmo. O tratamento deve continuar por todo período indicado pelo médico. Quando há resposta virológica favorável na 12° semana de tratamento, as chances de cura aumentam. Para que o tratamentoo tenham sucesso, é necessário que o paciente cumpra corretamente as instruções médicas. Seis meses após o término do tratamento realiza-se novo exame de sangue com o objetivo de avaliar a presença ou ausencia do vírus. Se este exame indicar que não há mais VHC na circulação diz-se que houve uma resposta virológica sustentada, o que alguns médicos classificam como cura.


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