domingo, 10 de abril de 2011

Pré-Modernismo - Euclides da Cunha

 O Pré-Modernismo não chegou a constituir um movimento literário, ele é considerado uma fase de transição entre o Simbolismo e o Modernismo. A coexistência do tradicionalismo agrário, representado pela oligarquia dominante, com novos estratos sociais urbanos, a burguesia industrial inicipiente em São Paulo Rio de Janeiro, os profissionais liberais, os imigrantes, os operários e o subproletariado, além do exército, que desde a proclamação da República exerceu papel muito importante.Desse quadro social emergem ideologias conflitantes , a diversidade regional fez com que os movimentos da época exprimissem níveis de consciência muito destintos.
  Os principais escritores Pré-Modernistas são :

  •  Euclides da Cunha ( Os Sertões; À Margem da História; Peru Versus Bolívia; Contrastes e Confrontos; e outros ).
  •  Lima Barreto ( Recordações do Escrivão Isaías; Triste Fim de Policarpo Quaresma; Numa e Ninfa; e outros ).
  •  Monteiro Lobato ( Urupês; Ideias de Jeca Tatu; A Barca de Gleyre; O Mundo da Lua; O Presidente Negro; e outros ).
  •  Graça Aranha ( Canaã; A Viagem Maravilhosa; O Espírito Moderno; e outros ).
  • Augusto dos Anjos ( Eu - reeditado em 1919 sob o título Eu e Outras Poesias- ).


                                                           Euclides da Cunha
Euclides da Cunha nasceu em 1866 no Rio de Janeiro, estou em escolas militares e fez curso de Engenharia, durante sua adolescência mostrou grande interesse por ciências naturais e filosofia. Viveu durante algum tempo em São Paulo e em 1997, quando trabalhava no jornal O Estado de São Paulo, foi enviado para a Bahia, para cobrir como correspondente, a guerra de Canudos.Por ser um ex-militar, Euclides pode informar os acontecimentos da guerra com exatidão.
Fragmento de uma das cartas de Euclides da Cunha, que eram transmitidas por telégrafo, para o jornal O Estado de São Paulo . 
  Conforme as cartas de Euclides chegavam, elas já eram colocadas nas páginas do jornal O Estado de São Paulo, assim permitiam que o sul do país acompanhasse a guerra. Cinco anos após esses acontecimentos, Euclides lançou o livro Os Sertões, onde narra e analisa os fatos acontecidos na guerra de Canudos, baseando-se nos seus conhecimentos militares e em suas teorias científicas da época.Euclides escreveu também tratados, cartas e artigos, relacionados ao país, às suas características regionais, geográficas e culturais.


 Em 15 de agosto de 1909, depois de uma troca de tiros com o aspirante Dinorá e seu irmão, o cadete Dilermando de Assis. Em 1916, o segundo-tenente Dilermando de Assis, que havia sido absolvido da morte do biografado (legítima defesa), mata em um cartório de órfãos no centro do Rio, o aspirante naval Euclides da Cunha Filho, o Quidinho, que tentou vingar a morte do pai. Dilermando é novamente absolvido, pelo mesmo veredicto.
 Para quem se interessar sobre as publicações de Euclides no jornal O Estado de São Paulo, vale a pena conferir o espaço, que o site do próprio jornal criou em homenagem ao centenário da morte do escritor, vou deixar o link para vocês, aproveitem! 
http://www.estadao.com.br/especiais/euclides-da-cunha-nas-paginas-do-estadao,55175.htm 


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